O Tarot tem uma longa história e muitas personalidades históricas têm contribuído para o seu desenvolvimento e popularidade ao longo dos anos.

Neste artigo, compartilho nomes que fazem parte desta histórica, seja por sua contribuição de valor para a história do Tarot ou ainda personagens emblemáticos que fizeram fama com suas teorias infundadas, criatividade e charlatanismo.

Albrecht Dürer

Albrecht Dürer (1471-1528) foi um artista e teórico de arte alemão durante o Renascimento alemão. Ele é conhecido por suas habilidades em gravura, pintura e ilustração, além de ter sido um precursor no uso de novos processos artísticos, como a água-forte em metal.

Dürer é considerado o artista mais famoso do Renascimento nórdico e sua obra teve um grande impacto na arte alemã da época, influenciando muitos artistas posteriores. Ele também foi um gravador prolífico e um dos primeiros artistas alemães a considerar a gravura em metal como uma forma de arte.

Além disso, Dürer escreveu diversos tratados sobre teoria de arte, incluindo “Os Quatro Livros da Medida” e “Dos Símbolos Artísticos”. Sua obra é famosa por sua precisão técnica, sensibilidade artística e uso inovador da perspectiva e das proporções.

Sua obra de arte influenciou a representação iconográfica dos arcanos maiores e menores do Tarot Rider-Waite-Smith. A obra de Dürer inclui muitos símbolos e motivos que foram posteriormente incorporados ao Tarot, como o uso de cenas bíblicas, a representação precisa de animais e plantas e o uso de simetria e proporções precisas. A influência de Dürer na criação do Tarot Rider-Waite-Smith pode ser vista principalmente na obra do artista Pamela Colman Smith, que participou da criação deste baralho. A obra de Dürer ainda é contemporânea com a produção dos primeiros baralhos de Tarot, uma vez que o artista viveu durante o Renascimento, um período de grande produção e disseminação artística na Europa.

Aleister Crowley

Aleister Crowley (1875-1947) foi um escritor, místico e ocultista britânico. Ele é considerado um dos fundadores da espiritualidade moderna e é conhecido como o “pai da magia moderna”. Crowley foi um membro proeminente da Ordem Hermetica da Aurora Dourada e fundou a Ordem de Thelemites.

Ele também é conhecido por sua obra literária, incluindo o livro “Liber AL vel Legis” (ou “Livro da Lei”), que é considerado como o texto central da religião de Thelema. Sua vida e obra são altamente polêmicas e ele é amplamente considerado como um controverso personagem histórico.

Crowley trabalhou em colaboração com a artista Lady Frieda Harris para criar o baralho que é conhecido como o Tarot de Thoth. O baralho foi criado a partir do sistema de simbolismo hermético e oculto que Crowley desenvolveu ao longo de sua vida. Ele também escreveu um livro chamado “The Book of Thoth”, que é considerado como um guia para o uso e interpretação do baralho.

O Tarot de Crowley é considerado um dos mais complexos e profundos tarôs já criados, e sua interpretação é altamente subjetiva.

Antoine Court de Gébelin

Antoine Court de Gébelin (1725-1784) foi um escritor e erudito francês que publicou, entre 1773 e 1784 o livro de mais de 6 mil páginas Le Monde Primitif.

No volume V desta obra, ele diz que TARRAUX é um jogo de cartas egípcio conhecido na Alemanha, na Itália e na Suíça. Mas é somente no volume VIII que ele escreve um capítulo sobre o Tarot tal como conhecemos.

Antoine Court de Gebelin – Wikimedia Commons

Acredita-se que Gébelin tenha descoberto o Tarot por acaso, em uma noite entre amigos, onde todos ficaram em êxtase depois de descobrir um “jogo egípcio”.

Há muita confusão em torno das teorias de Gébelin, sobretudo porque nesta época os hieróglifos ainda não haviam sido desvendados e o Egito ainda não havia sido explorado.

Ainda assim, por mais que suas pesquisas não sejam conclusivas, Gébelin é importante para a história do Tarot por ter sido o primeiro a escrever a respeito. Graças a ele, outros autores começaram a se interessar pelas cartas.

Após sua morte, verificou-se que em sua biblioteca não havia livros sobre a alquimia ou o hermetismo, mas exemplares sobre a história do Egito e hieróglifos que inspiraram “Le Monde Primitif”.

Arthur Edward Waite

Você sabe quem criou o Tarot mais popular e mais vendido no mundo inteiro?

Arthur Edward Waite (2 de Outubro de 1857 – 19 de Maio de 1942) foi um místico inglês nascido nos Estados Unidos que escreveu e estudou intensamente os assuntos do mundo esotérico.

Arthur Edward Waite -Wikimedia Commons.

Ele escreveu textos sobre temas tais como adivinhação, esoterismo, rosacrucianismo, maçonaria, magia cerimonial, cabala e alquimia.

Também traduziu e reeditou autores relacionados com os mesmos temas.

Seu Tarot Anglo-Saxão foi criado em 1910 e ilustrado por Pamela Colman Smith. Waite não deu os devidos créditos à ilustradora, algo que muita.os taróloga.o.s têm feito como forma de honrar Smith nos dias atuais.

Além de ser o mais famoso e mais vendido no mundo, o Tarot Raider-Waite-Smith é o mais recomendado pra quem deseja começar a aprender Tarot por conta de suas ilustrações.

Éliphas Lévi

Alphonse-Louis Constant, conhecido como Éliphas Lévi, (1810-1875) foi um clérigo francês e uma figura do ocultismo. Autor de numerosos ensaios, foi também pintor.

Éliphas Lévi

Lévi tem um papel importante na história do Tarot pois fala de seu poder divinatório um pouco depois de Gébelin, no livro Histoire de la magie, que foi publicado em 1860.

A palavra “ocultismo” apareceu pela primeira vez em 1842 no Dictionnaire des mots nouveaux de Jean-Baptiste Richard de Radonvilliers. Ou seja, era um conceito recente.

Lévi também foi o primeiro a associar o Tarot e a Cabala. Em sua origem, Cabala vem do hebreu qabbala, que significa “tradição transmitida”. É no Zohar que evoca-se o famoso sefirot, a essência dos atributos da divindade.

Ele fez com que o Tarot se tornasse um elemento-chave em sua tese ao defender que os 22 Arcanos Maiores correspondiam às 22 letras do alfabeto hebreu.

Etteilla

Etteilla (1738-1791), cujo verdadeiro nome era Jean-Baptiste Alliette, foi um cartomante e ocultista francês do século XVIII que comissionou o design do primeiro deck de Tarot em estilo moderno. Seu nome “artístico” (Etteilla) inclusive é a inversão de seu último nome (Alliette).

Ele é conhecido como o primeiro profissional a se dedicar ao uso do tarot como ferramenta de adivinhação e é creditado como o primeiro a publicar um método de leitura de cartas. Seu objetivo era conectar a sabedoria do Tarot com o Hermetismo e utilizar as cartas sobretudo para adivinhação.

Etteilla criou seu próprio baralho, chamado “Le Jeu des Lames Anciennes et Modernes”, que era baseado nas cartas de jogar tradicionais, mas com simbolismos esotéricos. Ele também desenvolveu um método de leitura das cartas, que se concentrava na interpretação dos símbolos e imagens presentes nas cartas.

Etteilla escreveu vários livros sobre o tarot, incluindo “Manuel du Cartomancien” (Manual do Cartomante) e “Les Lames du Tarot Divinatoire” (As Lâminas do Tarot Divinatório).

Etteilla foi um dos principais influenciadores na popularização do tarot como ferramenta de adivinhação, e suas técnicas e métodos foram amplamente utilizados e desenvolvidos por outros cartomantes e ocultistas do século XIX. Ele também foi um dos primeiros a usar o tarot como ferramenta de autoconhecimento e crescimento espiritual.

Gerard Van Rijneberk

Gerard Van Rijneberk (1875-1953) foi um tarólogo e escritor holandês conhecido por seus estudos sobre o tarot e sua utilização divinatória. Ele é também conhecido por ser um dos principais especialistas em tarot histórico e estudou e escreveu sobre o assunto por décadas.

Van Rijneberk nasceu na Holanda e começou a estudar tarot desde jovem. Ele foi autor de vários livros sobre tarot, incluindo “Tarot: The Complete Guide” e “The Tarot: History, Symbolism, and Divination”, que são considerados como referências fundamentais para estudiosos e praticantes do tarot. Ele também foi um palestrante e professor de tarot, ministrando cursos e oficinas sobre o assunto.

Ele se especializou em estudar a história do tarot, especialmente o tarot renascentista e o tarot medieval. Ele também estudou as conexões entre o tarot e a simbologia hermética, o ocultismo e a magia. Sua abordagem era baseada em pesquisas históricas e acadêmicas e contribuiu para a valorização do tarot como uma ferramenta de autoconhecimento e compreensão da história e simbolismo.

Além disso, Rijnberk também se interessou pelo esoterismo cristão e pelos ensinamentos de Jacob Boehme, um filósofo e místico alemão do século XVII. O trabalho de Rijnberk contribuiu para a popularização do estudo do tarô e sua relação com a filosofia e espiritualidade

Madame Lenormand

Madame Lenormand foi uma cartomante e vidente francesa do século XIX, conhecida por seu uso das cartas de Lenormand como ferramenta divinatória. Ela nasceu em 1772 e começou a trabalhar como cartomante profissional ainda jovem, se tornando uma das mais famosas e procuradas cartomantes de sua época.

Madame Lenormand é conhecida por ter desenvolvido seu próprio método de leitura das cartas de Lenormand, que é baseado em interpretar as cartas como símbolos e não apenas como representações objetivas. Ela também foi a primeira a usar as cartas de Lenormand como ferramenta de autoconhecimento e crescimento espiritual.

Madame Lenormand também foi muito requisitada por pessoas importantes da época, incluindo políticos, artistas e membros da realeza. Ela foi muito conhecida por sua precisão e honestidade em suas leituras e por seu estilo direto e sem meias palavras. Além disso, ela também foi uma defensora da cartomancia como arte e ciência, e escreveu vários livros sobre o assunto.

Ela morreu em 1843, mas sua obra e método de leitura das cartas continuam a ser estudados e seguidos até hoje.

Oswald Wirth

Nascido em 5 de agosto de 1860 na Suíça, Joseph Paul Oswald Wirth foi um famoso ocultista e cabalista suíço que veio a falecer em 1943.

Em Maio de 1877, tornou-se um dos membros fundadores da Ordem da Rosa Cruz Cabalística, que depois torna-se o Conselho do Governo dos Doze, composto também por Papus e Péladan.

Em 1889, ele desenha sua primeira versão dos 22 arcanos maiores, baseando-se no Tarot de Marseille, nos escritos de Eliphas Levi e em simbolismos maçônicos.

Este baralho foi impresso em uma edição limitada de 350 peças e acompanhava o livro de Papus “O Tarot dos Bohemios“. A partir daí, ele ganha importância em mídias do ocultismo.

Em 1926, Wirth publica O Tarot dos Imagineiros da Idade Média, onde retoma o estudo simbólico dos Arcanos Maiores.

Papus (Gérard Anaclet Vincent Encausse)

Gérard Anaclet Vincent Encausse (1865-1916), conhecido como Papus e Tau Vicent, foi um teósofo e médico francês, hipnotizador e divulgador do ocultismo.

Papus

As primeiras leituras de Encausse com o Tarot e a tradição da Cabala na tradução foram inspiradas nos escritos ocultos de Éliphas Lévi.

Ele relacionou todos os aspectos da estrutura do Tarot às 4 letras do Tetragrammaton (nome de Deus escrito em Hebreu).

Em 1889, ele publica suas próprias teorias no Le Tarot des Bohémiens (o Tarot dos Boêmios), ilustrado por Oswald Wirth.

O Tarot de Papus

A denominação “tarot de Marseille” é utilizada pela primeira vez por Papus. Ela é popularizada a partir de 1930 por Paul Marteau, que escolhe dar o nome de “Antigo Tarot de Marseille” ao tarot que criou.

Papus é um dos nomes entre tantos que faz parte da história do Tarot e que, por isso, deve ser conhecido por estudantes de Tarot.

Ele foi um autor prolífico, tendo deixado 260 títulos escritos. Em 1949, seu filho, Philippe Encausse, escreve sua biografia.

Pamela Colman Smith (Pixie)

Pamela Colman Smith, também conhecida como “Pixie” (1878-1951), foi uma artista e ilustradora inglesa do século XIX e início do século XX. Ela ficou mundialmente conhecida ao trabalhar em parceria com o ocultista e teosofista Arthur Edward Waite para criar um dos baralhos de tarots mais famosos e influentes da história, conhecido como o Tarot Rider-Waite-Smith.

Smith nasceu em Londres em 1878 e desde cedo mostrou interesse por arte e literatura. Ela estudou arte em Londres e Nova York, e mais tarde se mudou para a Jamaica, onde desenvolveu sua habilidade como ilustradora. Em 1901, ela se juntou à Sociedade Teosófica Golden Dawn, onde conheceu Waite. Em 1909, ele a convidou para ilustrar um novo baralho de tarot que ele estava desenvolvendo, que seria baseado em simbolismos herméticos e ocultos.

Smith desenhou 78 cartas para o baralho, que foram publicadas pela primeira vez em 1910. Este baralho, conhecido como o Tarot Rider-Waite-Smith, é considerado como um dos baralhos mais importantes na história do tarot, e sua influência é sentida até hoje.

Smith morreu em Londres em 1951, mas sua obra continuou a ser admirada e celebrada pelos amantes do tarot e da arte. Fato importante é que muitas editoras seguem cometendo o erro de não dar créditos à Pamela e devemos sempre nos lembrar, como tarólogos, o valor de seu trabalho.

Paul Christian

Paul Christian, cujo verdadeiro nome era Jean-Baptiste Pitois, foi um escritor francês do século XIX, conhecido por suas obras sobre ocultismo e esoterismo. Ele é também conhecido por ser um charlatão e fraudeiro, que se aproveitou da crença popular em temas ocultos e esotéricos para enganar e enriquecer.

Paul Christian nasceu em 1811 em Saint-Quentin, França e começou sua carreira como jornalista, mas logo se voltou para escrever sobre ocultismo e esoterismo. Ele escreveu vários livros, incluindo “Histoire de la Magie” (História da Magia) e “Le Spiritisme Devoile” (O Espiritismo Revelado), que foram amplamente lidos na época. Ele também se apresentou como médium e espírita, afirmando ter habilidades paranormais e oferecendo sessões de espiritismo para seus clientes.

No entanto, suas afirmações e métodos foram rapidamente expostos como fraudulentos por outros escritores e especialistas em ocultismo da época. Ele foi acusado de usar truques e ilusões para simular fenômenos paranormais, e de enganar seus clientes para obter dinheiro. Ele também foi acusado de plagiar outras obras e de se apropriar indevidamente do trabalho de outros escritores e estudiosos.

Paul Christian morreu em 1877, mas sua reputação como charlatão e fraudeiro permaneceu. Suas obras foram amplamente descartadas como fictícias e enganosas pela comunidade de estudiosos de ocultismo e esoterismo.

Paul Marteau

Paul Marteau foi um cartomante e escritor francês do século XX, conhecido por suas obras sobre o tarô e seu uso divinatório. Ele é considerado como um dos maiores especialistas em tarô de sua época e é creditado por ajudar a popularizar o tarô como ferramenta de autoconhecimento e crescimento espiritual.

Marteau nasceu em 1878 em Marseille, França e começou a estudar o tarô desde cedo. Ele trabalhou como cartomante profissional e escreveu vários livros sobre o tarô e sua utilização divinatória, incluindo “Le Tarot Divinatoire” (O Tarô Divinatório) e “Le Tarot des Imagiers du Moyen Âge” (O Tarô dos Imagens do Médio Idade). Ele também ilustrou vários baralhos de tarô, incluindo o Tarô Marteau.

Marteau foi um dos principais defensores do tarô como ferramenta de autoconhecimento e crescimento espiritual, e suas obras foram amplamente lidas e estudadas por outros cartomantes e estudiosos de tarô de sua época. Ele também foi um dos primeiros a ressaltar a importância do estudo histórico e simbólico do tarô. Sua abordagem foi considerada inovadora e contribuiu para a valorização do tarô como um instrumento de autoconhecimento e crescimento espiritual.

Paul Marteau morreu em 1966, mas sua obra continuou a ser admirada e celebrada pelos amantes do tarô e da cartomancia.

Samuel MacGregor Mathers

Samuel MacGregor Mathers (1854-1918) foi um ocultista britânico do século XIX e início do século XX, conhecido por sua atuação na Ordem Hermetica da Aurora Dourada (Golden Dawn) e por sua contribuição para o desenvolvimento da magia ceremonial. Ele fundou em 1888 com William Wynn Westcott (1848-1925) a famosa sociedade oculta inglesa Golden Dawn.

Mathers nasceu em 1854 em Londres e se interessou por esoterismo e ocultismo desde jovem. Ele se juntou à Ordem Hermetica da Aurora Dourada em 1888, onde conheceu William Wynn Westcott e William Robert Woodman, com os quais trabalhou para expandir e desenvolver a ordem. Ele se destacou como o principal líder e teórico da ordem, e foi responsável por desenvolver o sistema de ensino e prática da magia ceremonial da Aurora Dourada.

Mathers também foi responsável por traduzir e publicar vários textos antigos relacionados à magia, incluindo o “Livro de Abramelin” e o “Grimório de Armadel”. Ele também escreveu vários livros sobre magia e ocultismo, incluindo “The Kabbalah Unveiled” e “The Book of the Sacred Magic of Abramelin the Mage”.

Apesar de sua contribuição para o desenvolvimento da magia ceremonial, Mathers também é conhecido por sua personalidade controvertida e por sua tendência a exagerar suas habilidades e conhecimentos. Sua liderança na Aurora Dourada foi contestada e ele acabou se afastando da ordem. Ele morreu em 1918, mas sua obra continuou a ser estudada e seguida por muitos praticantes de magia ceremonial e ocultismo.

William Wynn Westcott

William Wynn Westcott foi um médico e ocultista britânico do século XIX e início do século XX, conhecido por sua atuação na Ordem Hermetica da Aurora Dourada (Golden Dawn) e por sua contribuição para o desenvolvimento da magia ceremonial.

Westcott nasceu em 1848 em Londres e se interessou por esoterismo e ocultismo desde jovem. Ele se juntou à Ordem Hermetica da Aurora Dourada em 1888, onde conheceu Samuel MacGregor Mathers e William Robert Woodman, com os quais trabalhou para expandir e desenvolver a ordem. Ele desempenhou um papel importante na fundação e organização da ordem, e foi responsável por trazer muitos dos seus membros iniciais.

Westcott também foi responsável por traduzir e publicar vários textos antigos relacionados à magia, incluindo o “Livro de Abramelin” e o “Grimório de Armadel”. Ele também escreveu vários livros sobre magia e ocult

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