A origem da astrologia remonta há milhares de anos a partir da observação dos corpos celestes.
Os povos antigos utilizavam a posição das estrelas e dos planetas para orientação, calendários e para tomar decisões importantes, como quando plantar e colher, ou quando lutar em uma batalha.
A prática de fazer previsões astrológicas começou na Mesopotâmia, onde adivinhos observavam os céus em busca de presságios – os primeiros registros astronômicos cuidadosamente inscritos. Acredita-se que os babilônios foram os primeiros a desenvolver a astrologia, por volta de 2000 a.C. Eles catalogaram as posições dos planetas e criaram os doze signos do zodíaco. A astrologia também era valorizada pelos antigos egípcios e gregos, que criaram seus próprios sistemas astrológicos.
Com a chegada da Idade Média, a astrologia e a astronomia eram frequentemente ensinadas juntas, e astrólogos como Tycho Brahe e Johannes Kepler fizeram contribuições importantes para a astronomia moderna.
No entanto, à medida que a ciência evoluiu e a religião começou a interferir em esferas públicas, a astrologia deixou de ser considerada uma ciência e passou a ser vista como uma prática de menor valor.
A Astrologia na Babilônia
A astrologia era muito valorizada pelos antigos babilônios, que criaram seu próprio sistema astrológico por volta de 2000 a.C. Eles catalogaram as posições dos planetas e criaram os doze signos do zodíaco, que ainda são usados hoje. Além disso, os babilônios usavam a astrologia para tomar decisões importantes, como quando plantar e colher e quando realizar batalhas.
Os caldeus, um povo que surgiu na Babilônia, foram pioneiros nos estudos sobre astrologia e astronomia. Eles construíram observatórios para estudar os corpos celestes e criaram tabelas precisas para prever os movimentos planetários. Os caldeus também foram responsáveis por estender o conhecimento astrológico para outras culturas, incluindo os gregos.
A Astrologia no Egito
A astrologia era uma prática valorizada no Egito antigo, mas sua origem exata lá é desconhecida. As primeiras cartas estelares do Egito datam de cerca de 4200 a.C., e os astrônomos egípcios observavam as estrelas e os planetas usando seus conhecimentos para criar calendários precisos usados para determinar o melhor momento para o plantio e colheita de safras.
A astrologia egípcia estava intimamente ligada à religião, e muitos deuses eram associados a planetas ou constelações específicas. A deusa Isis, por exemplo, era associada à constelação Sirius.
Os antigos egípcios também utilizavam a astrologia para adivinhação e orientação, e os faraós frequentemente consultavam astrólogos antes de tomar importantes decisões.

A Astrologia na Grécia
Assim como os babilônios, os gregos antigos também valorizavam muito a astrologia e a usavam para orientação em suas vidas. Por volta do segundo século A.C, os gregos democratizaram a astrologia, desenvolvendo a tradição de que os planetas influenciavam a vida de indivíduos específicos de acordo com a hora e data de seu nascimento.
A astrologia era tão valorizada que os gregos acreditavam que conseguiriam prever o futuro e tomar decisões importantes baseadas nas posições das estrelas e dos planetas. Eles também criaram seus próprios sistemas astrológicos, estabelecendo correspondências entre os planetas, os signos do zodíaco, as estações do ano e os quatro elementos (água, fogo, terra e ar).
Alguns dos astrólogos mais importantes da Grécia antiga incluíam Ptolomeu, que escreveu o ‘Tetrabiblos’ (um dos mais importantes tratados sobre astrologia), e Hiparco, que criou a primeira tabela de posições planetárias.
No entanto, assim como aconteceu em outras culturas, a astrologia perdeu seu status como uma ciência respeitada à medida que a ciência moderna se desenvolveu e as pessoas passaram a valorizar mais a objetividade, precisão e evidências empíricas do que as percepções cíclicas do céu.
A Astrologia na Índia
A astrologia tem sido praticada há milênios na Índia e é conhecida como Jyotish. A astrologia indiana é baseada em textos antigos chamados Vedas, que remontam a mais de 5.000 anos atrás. Esses textos contêm informações detalhadas sobre a astrologia e o astrônomo e matemático indiano Varahamihira escreveu vários textos sobre a astrologia no século VI.
A astrologia indiana é baseada em um sistema de constelações chamado Nakshatras e em um zodíaco que é dividido em doze signos. Ao contrário da astrologia ocidental, a astrologia indiana não baseia suas previsões no movimento aparente do sol, mas sim nos movimentos da lua e dos planetas. Os astrólogos indianos também usam outras técnicas para adivinhação, como leitura das mãos e da energia do corpo.

A astrologia na Índia é amplamente praticada, e muitas pessoas consultam astrólogos em busca de orientação em várias áreas da vida, como casamento, negócios, saúde e finanças.
A Astrologia na Arábia
A astrologia na Arábia é uma prática comum, que remonta a muitos séculos. Acredita-se que os antigos árabes utilizavam a astrologia para adivinhar o futuro e entender o mundo ao seu redor. Na Arábia, a astrologia foi integrada à cultura islâmica desde o início do século VIII, quando os árabes começaram a traduzir obras de astrologia e astronomia do grego para o árabe.
A astrologia na Arábia era uma prática considerada muito importante para a compreensão do cosmos pelos antigos árabes. Eles acreditavam que os deuses controlavam os movimentos dos planetas e que esses movimentos eram capazes de influenciar os eventos na Terra. A astrologia era usada para prever o futuro, analisar o caráter humano e tomar decisões em questões importantes, como a guerra.
A astrologia árabe foi muito influenciada pela antiga astrologia grega e indiana. Eles acreditavam que havia 12 signos do zodíaco e que cada um deles estava associado a um planeta. Além disso, eles também estudavam os movimentos dos planetas, usando cálculos matemáticos complexos para prever sua posição futura.
Embora a astrologia na Arábia seja menos conhecida do que em outras culturas, ela teve um papel fundamental na história desta região e ainda é praticada por algumas pessoas. Hoje, muitos astrólogos árabes modernos usam tecnologia avançada para realizar seus cálculos e previsões, mas a essência da prática permanece a mesma: entender o cosmos para compreender melhor o mundo ao nosso redor.
A Astrologia na Europa
A astrologia durante a Renascença e a era medieval na Europa desempenhou um papel significativo na sociedade da época. Durante a Idade Média, a astrologia era vista como uma ciência respeitável e importante, e muitas pessoas acreditavam que os movimentos dos planetas e estrelas influenciavam as vidas humanas e os eventos da Terra.
Na Europa Renascentista, a astrologia continuou a ser estudada e praticada, mas também foi influenciada pelo movimento humanista e pelos avanços científicos e tecnológicos da época. Grandes figuras da época, como Galileu e Leonardo da Vinci, estudaram astrologia, embora suas atitudes em relação a ela fossem variadas.
Houve também uma crescente crítica à astrologia durante a Renascença, especialmente entre cientistas e filósofos que a viam como uma pseudociência. O próprio Nicolau Copérnico desafiou as crenças astrológicas com sua teoria heliocêntrica do sistema solar.
No entanto, a astrologia não deixou de ser praticada durante a Renascença. Muitas cortes reais empregaram astrólogos para prever eventos futuros e tomar decisões importantes. Do mesmo modo, muitas pessoas comuns continuaram a consultar astrólogos para obter orientação em suas vidas pessoais.
Em geral, a astrologia na Europa durante a Renascença e a era medieval refletia as crenças e preocupações da época, suas tradições e avanços no pensamento científico e filosófico. Ao mesmo tempo, a prática da astrologia continuava a evoluir e se adaptar às mudanças da sociedade.

A Astrologia na China
A astrologia chinesa é uma prática tradicional que remonta a milhares de anos na China. Diferentemente da astrologia ocidental, que se baseia nos signos do zodíaco, a astrologia chinesa se baseia no calendário lunar. A astrologia chinesa é uma mistura de filosofia, astronomia e mitologia, e tem como objetivo entender as relações entre os seres humanos e o cosmos.
Na astrologia chinesa, cada ano é representado por um dos doze animais do zodíaco chinês, e cada um desses animais é associado a uma série de traços de personalidade e características. Além disso, cada ano é regido por um elemento (água, fogo, terra, metal ou madeira), que é considerado importante para determinar a personalidade e as tendências de uma pessoa.
A astrologia chinesa é amplamente utilizada na China para ajudar a tomar decisões importantes, como escolher uma profissão ou um parceiro de vida. Muitas pessoas também consultam astrólogos chineses para obter orientação sobre questões pessoais ou profissionais.
Além disso, a astrologia chinesa tem uma forte relação com a medicina tradicional chinesa. Acredita-se que cada animal do zodíaco chinês esteja relacionado com um meridiano específico do corpo humano, e que a saúde de uma pessoa possa ser influenciada pela posição dos planetas e estrelas no momento do seu nascimento.
A Astrologia na atualidade
A astrologia contemporânea é a prática da astrologia que está sendo desenvolvida e praticada hoje. Ela usa técnicas e interpretações atuais e mais recentes para interpretar as posições dos planetas e das estrelas e fazer previsões baseadas nisso. Uma das maiores diferenças entre a astrologia moderna e antiga é que a astrologia contemporânea inclui novos planetas, como Urano, Netuno e Plutão, que não eram conhecidos ou utilizados na astrologia antiga.
Alguns astrólogos modernos também incorporam elementos da psicologia e do autoconhecimento em suas práticas, o que influenciou o desenvolvimento da astrologia psicológica. Essa abordagem se concentra em como os astros podem afetar a personalidade e o comportamento humano.
Entretanto, é fundamental saber que para se oferecer astrologia terapêutica ou psicológica, o profissional também deve ter formação em psicologia.
Depois de mais de 8 séculos, a astrologia moderna continua a ser uma prática popular e fascinante para muitas pessoas em todo o mundo nos auxiliando a compreender o mundo e a nós diariamente.
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